Morre Caculé, o mais conhecido ambulante de Feira de Santana
Nem ele mesmo sabia quantos quilômetros andava por dia, vendendo o que algumas pessoas chamavam de “bugingangas”, mas que exibia orgulhosamente como “produtos” de utilidade doméstica, pendurados nos braços, nas mãos e até no pescoço. Caculé, o vendedor de utilidades mais conhecido da cidade carregava de colher de pau, baldes, bacias e coadores de plástico pentes. E se o cliente procurasse algo e não encontrasse, era só encomendar. Ele fazia parte da história de Feira de Santana e entrou para a estatística das vítimas de Covid-19 nesta terça-feira (12). Não resistiu à doença que lhe tirou ar e a possibilidade de continuar nas ruas da cidade, onde ficou conhecido também pelas incontáveis – e nem sempre verdadeiras – histórias que contava e as previsões do futuro,...